sábado, 16 de junho de 2007

Os problemas para além do problema. A eleição intercalar da câmara municipal de Lisboa é um sufrágio sui generis. O ensaio de explicação desta propriedade extraordinária segue em fascículos, à cadência permitida pela disponibilidade – o nome elegante da paciência. O primeiro surge estampado abaixo.

* * *

Lisboa para além de Lisboa. Uma orientação cativa do efeito de autarcia é uma orientação que não serve Lisboa, porquanto não considera – e, portanto, não pondera devidamente – a integração sócio-territorial do município lisboeta no seu cerco geográfico próximo. A focalização em questões interiores, ao nível da rua ou do bairro, não sendo despicienda - porque é justamente aí que se concretiza parte significativa da vida das pessoas -, não pode ser exclusiva, no sentido em que não tem o alcance correspondente à escala urbana e da cidade. O que significa que a dimensão – e a condição aberta e capital – de Lisboa obriga a que o respectivo município seja capaz de perspectivar-se num plano supra-local. Grosso modo, é necessário a assunção do custo da capitalidade. Cuja manifestação mais evidente é a necessidade de existirem em Lisboa infraestruturas e equipamentos que sirvam não apenas quem está domiciliado aí – ou seja, os lisboetas – mas também quem se desloca aí para trabalhar ou por qualquer outro motivo – e muitas pessoas fazem-no num regime pendular de frequência diária. Neste sentido, a concertação intermunicipal, no plano metropolitano, é fundamental para Lisboa (assim como é também para os demais municípios circunvizinhos). Pelo que, embora não seja uma questão que tenha vindo a surgir com saliência no debate - e não concirna exclusivamente a Lisboa -, é um elemento estratégico da base de qualquer hipótese de governação do município de Lisboa. Não por acaso, está inscrito no programa de e para «Unir Lisboa» (vide pp. 55-56 e 60). SF

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Apito dourado nas Marchas?

Aqui fizemos reparo à vitória de Alfama nas Marchas de Lisboa de 2007. Entretanto parece que a validade do apuramento dos resultados foi questionado por outras marchas concorrentes, no que parece ser um verdadeiro «apito dourado» nas marchas populares alfacinhas.
O Público de hoje, 15 de Junho, faz uma peça sobre o caso. É escandaloso, a ser verdade, o que se passa nas marchas populares da cidade. É, aliás, mais uma peça no puzzle disfuncional que a liderança laranja deixa na CML. Nem umas marchas conseguem organizar sem viciar o resultado. Lisboa? a sério?
JRS
PS.
Deixo a notícia de Inês Boaventura.

As classificações das marchas populares de Lisboa, das quais Alfama saiu vencedora pelo quarto ano consecutivo, estão a causar um coro de protestos entre muitos dos bairros participantes, que falam em favorecimento e questionam os critérios do júri e a qualidade da marcha que ficou em primeiro lugar.
Uma das vozes mais críticas é a do presidente da Junta de Freguesia de Santos-o-Velho, que escreveu uma carta onde manifesta a sua "indignação e tristeza" com os resultados e protesta "contra os juízes e os seus critério de selecção". "Temos o direito de ser avaliados com justiça [e de] saber o porquê desta escolha e em que se baseia", afirma Luís Monteiro referindo-se à vitória de Alfama.
"Não haverá um Apito Dourado em relação às marchas populares?", questiona o autarca em declarações ao PÚBLICO, afirmando que o bairro que venceu as quatro últimas edições "tem vindo a ser favorecido constantemente". Luís Monteiro, que fala em nome da marcha da Madragoa, exige "critérios mais claros, mais transparentes" na avaliação das participações a diz que a marcha que Alfama apresentou na terça-feira "era copy paste da do ano passado."
As críticas são partilhadas pelo responsável pela marcha dos Olivais, que diz que o bairro vencedor "tinha uma marcha para ficar do quinto lugar para baixo", enquanto questiona a qualidade dos arcos utilizados. "É uma injustiça Alfama ter ganho", acusa com revolta o presidente do Grupo de Pesca e Desporto de Santa Maria dos Olivais, Carlos Santos, acrescentando que "os resultados são sempre os mesmos" e que o primeiro lugar "é um dado adquirido".
"O júri tem que abrir os olhos e ver que há mais marchas. Só olham para Alfama", acusa a coordenadora da marcha do Alto do Pina, que garante que a marcha vencedora "este ano não tinha nada para ganhar". Face à decisão do júri, que "não dá para explicar nem para entender", Isabel Barros sugere que a marcha da Alfama deixe de fazer parte do concurso, desfilando num momento prévio com a marcha dos mercados e a infantil.
Também o Clube Desportivo da Graça manifestou o seu desagrado com os resultados, questionando a qualidade da marcha que conquistou o primeiro lugar. "Já começa a ser de mais. E este ano eles não mereciam.
Não teve nada a ver com a Alfama de outros tempos", disse o vice-presidente, José Martins. Pela organização das marchas populares, a cargo da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, Pedro Moreira explica que "há um regulamento com base no qual todas as marchas são sujeitas à devida avaliação e classificação", admitindo no entanto que "a subjectividade também entra".
O director de gestão cultural garante que a vitória de Alfama "não é fruto de qualquer situação menos correcta" e que o concurso não está "forjado".Quanto à participação de um agrupamento espanhol e um brasileiro no desfile na Avenida da Liberdade, que mereceu algumas críticas do público e participantes, Pedro Moreira explicou que o grande objectivo foi "projectar internacionalmente" as marchas populares de Lisboa, já que o vencedor irá participar nas festividades tradicionais de Salvador da Bahia em representação da cidade e do país.
O PÚBLICO tentou sem sucesso falar com os responsáveis pela marcha de Alfama. São várias as freguesias que acusam a Marcha de Lisboa vencedora de falta de qualidade.

Tetra


Alfama venceu pelo quarto ano consecutivo as marchas populares que desfilaram na noite de 12 de Junho, em Lisboa, no âmbito das festas da cidade organizados desde há 75 anos pela câmara municipal.
De acordo com a fonte da EGEAC, empresa municipal responsável pela animação cultural, nos prémios de especialidade deste ano, Alfama também foi vencedora na coreografia, no figurino (com Marvila), e na musicalidade (também com Marvila, Bairro Alto e Campolide).
Na cenografia venceu Marvila, no desempenho do cavalinho Campolide e a melhor letra e composição original coube à Bica.

A classificação geral das marchas populares de Lisboa foi a seguinte:
1º Alfama
2º Marvila
3º Campolide
4º Castelo e Mouraria
5º Alcântara
6º Lumiar
7º Bica
8º São Vicente
9º Madragoa
10º Olivais, Bairro Alto
11º Alto do Pina
12º Graça
13º Carnide
14º Bela Flor
15º Santa Engrácia
16º Beato
17º Ajuda
18º Benfica
Parabéns Alfama. Que para o ano estejamos a organizar as marchas.

Coisas que (não) se percebem

Como é que isto:
«Quem integrar as minhas listas terá a menção expressa de que a Câmara Municipal não será mais uma agência de empregos. Comigo a agência de empregos acabará.» (Fernando Negrão ao Expresso de 26-5-2007)

Joga com isto:
«Foi sofrendo pressões? Sem dúvida que as houve. Pressões para pôr e outras para tirar pessoas. É natural que um partido que ganha uma câmara queria pôr uma ou duas pessoas, isso fiz e baseado em critérios de currículo. Outros vereadores...Há muitas formas de meter pessoas sem ser nos gabinetes, nas empresas municipais, que eu nem controlo. Houve exageros nesse assessorismo [...]» (Carmona Rodrigues ao DN de 29-5-2007).

ou com isto:
«Sentiu muita pressão do PSD para empregar pessoas do partido na Câmara? Não é bem pressão. Houve para aí quatro casos em que isso aconteceu. Mas é natural que os partidos tentem tirar vantagem dessas situações. São máquinas de empregos? Não diria isso. Há sempre um caso ou outro em que se procura um lugar para quem esteja desempregado, por exemplo. [...] E nas empresas municipais? Bem, aí é outra coisa.» (Carmona Rodrigues ao CM de 10-6-2007).

Duas palavrinhas: Marques Mendes. E mais duas: Carmona Rodrigues. E só mais duas: Fernando Negrão. E só mais esta: inacreditável.

RB

say no more, say no more



«O PSD não aprendeu a lição: traz uma lista que não dá garantias absolutamente nenhumas. As potencialidades do dr. Negrão como candidato ficam completamente diluídas com aquela lista. (…) Se o PSD pensa estar na AM da mesma maneira que esteve até agora, engana-se. Os lisboetas vão escolher um candidato que faça frente a isso. Por isso esse candidato precisa deter força e estatuto próprio. Carmona Rodrigues não tem nem uma coisa nem outra.»

Maria José Nogueira Pinto, DN, 10 de Junho de 2007


«Nestas excepcionais circunstâncias, quais deveriam ser os critérios de selecção do (da) presidente da Câmara de Lisboa? Como eleitora e empenhada cidadã alfacinha sugiro estes: ter estatuto próprio; capacidade de liderança; saber pensar e saber concretizar; gostar do presente e ter saudades do futuro; sentir apetência para grandes coisas mas igual empenhamento na melhoria do quotidiano das pessoas. Não fazer promessas, mas assumir compromissos. Não precisamos de um Pai Natal, mas sim de uma aliança com a cidade e as suas gentes. Ter uma equipa de qualidade, capacidade técnica, profissionais com provas dadas em vez de subempregos partidários. Ser capaz de distinguir o essencial do acessório; estabelecer com rapidez e clareza as prioridades para Lisboa; ter ordem e método, mas também garra e ambição para a Cidade. E como valorizar a representação partidária ou, havendo independentes, a representação de um ideário de direita ou de esquerda? Cuidado, pois nenhuma ideia ou tendência política vale alguma coisa se mal representada. Dar um voto a um mau candidato, sem equipa, sem ideia de fundo, sem garantia de futuro é assumir-se como cúmplice na desqualificação da vida pública. Toda a lealdade deve ir para a Cidade, toda a exigência para quem aspira governá-la. Por isso fique atento. Não se distraia nem se deixe distrair, porque a questão é mesmo muito séria.»

Maria José Nogueira Pinto, DN 14 de Junho de 2007

PAS

O Telmo tomou-lhe o gosto

Ao que parece, depois de ter perdido a eleição para líder do CDS/PP, Telmo Correia prepara-se agora para perder a eleição para Vereador da CML.

Enfim, são hábitos que se criam...

TA

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Um Programa para Unir Lisboa

Já está disponível,

na sua versão integral aqui;

e em versão-síntese aqui.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Parque Mayer

Um dos aspectos mais positivos da pré-campanha eleitoral tem sido a ausência de qualquer menção ao Parque Mayer. Em eleições anteriores, os candidatos atropelavam-se na apresentação de propostas megalómanas e populistas de reabilitação do espaço do Parque Mayer. Como resultado disso, o Parque Mayer continua a ser um buraco negro no espaço urbano e, ainda por cima, herdámos um casino, como alegada contrapartida da regeneração de um espaço que ainda não se verificou até à data.
Para mim, desde sempre que o Parque Mayer é um problema estritamente urbanístico de escolha do uso do solo mais adequado para essa zona, porque o teatro de revista, enquanto fenómeno cultural, não merece a adesão do público há várias décadas. A grande questão que se coloca é a de saber como conseguir conciliar naquele espaço usos comerciais e usos habitacionais, que imprimam uma marca de qualidade no espaço urbano.
Quando muito, com um pouco de condescendência, vale a pena aproveitar o espaço do Parque Mayer para nele implantar um Museu alusivo ao teatro de revista. É tempo, pois, de terminar com aventuras destinadas a recriar manifestações culturais a que a generalidade dos lisboetas é indiferente e que, ao longo dos anos, só têm servido para arruinar as finanças municipais.
A indiferença dos candidatos face ao Parque Mayer é também um sinal (positivo) de que, desta vez, os políticos não irão deixar que seja a comunicação social a marcar a agenda da campanha eleitoral, porque, verdade seja dita, em actos eleitorais anteriores eram os jornalistas que procuravam sistematicamente, que os candidatos se comprometessem com projectos e medidas para o Parque Mayer, quando o tema não interessava minimamente aos eleitores.
JM

As propostas do PSD para Lisboa (?)

Não é fácil escrever sobre a candidatura de Negrão a estas eleições municipais, pela simples razão que não há nada a dizer... Mas, finalmente, o PSD tomou uma medida: solicitou ao tribunal que verificasse possíveis irregularidades na candidatura de Carmona Rodrigues. É bom sabermos o que é que preocupa realmente o PSD!
Alexandra Leitão

A "ponta do iceberg"

Ao propor a criação de um sistema de transportes escolares, António Costa, pôs, de facto, o "dedo na ferida", como disse Paulo Pedroso. É uma medida simples, eficaz, e que facilita a vida às pessoas que têm filhos pequenos e que - ainda - vivem na cidade de Lisboa. Mas é só a "ponta do iceberg", uma vez que há muito mais a fazer nas escolas públicas, cuja degradação embaraça a cidade e é um incentivo à proliferação desenfreada de escolas particulares. O aumento do número de estabelecimentos de ensino pré-escolar e a melhoria dos equipamentos escolares são exemplos de outras medidas a adoptar rapidamente.
As grandes obras públicas são importantes, é indiscutível, mas a qualidade de vida dos lisboetas começa exactamente nas - aparentemente - pequenas coisas.

Alexandra Leitão

Pôr o dedo nas feridas

A cidade de Lisboa dispôe de algumas das piores escolas básicas públicas do país e a Câmara Municipal esteve nos últimos anos, para não ser muito antipático, totalmente alheada das várias inovações de política educativa que tocavam com as suas áreas de responsabilidade. Hoje Lisboa é um mau exemplo mesmo quando comparado com a média dos municípios do país.
António Costa, ao falar de transportes escolares e de actividades de enriquecimento curricular, pôs o dedo numa das feridas mais sintomáticas do desprezo das recentes políticas municipais pela qualidade de vida dos munícipes. Nova política municipal de educação, precisa-se. Para que todos possam ver ver a "obra" do antecessor, uma volta pelas escolas básicas de Lisboa seria muito significativa e uma boa oportunidade para mostrar o que tem que mudar.

Paulo Pedroso
O que cada um vê é o que cada um vê. Por exemplo, Telmo Correia, cabeça de lista da candidatura do CDS/PP à eleição intercalar da câmara municipal de Lisboa, tem visões com alcance extraordinário, para além do sétimo selo, da sétima trombeta e das sete colinas. É que ele consegue vislumbrar que a candidatura socialista à câmara municipal de Lisboa tem como objectivo, ó traição jacobina!, “entregar a governação da cidade ao executivo do país” (vide Público n.º 6282, 11.Junho.2007, p. 10). Assim, exactamente, ipsis verbis, entre aspas. Óquei. Agora, alto!, pára tudo! Que ordenamento jurídico é que Telmo Correia julga que, em Portugal, regula a gestão municipal e a relação entre o governo e os municípios? SF
imagem © André Franquin

Marie-Jo


Ah grande Maria José...

JRS

Independentes



Sobre o tema dos independentes, ler este artigo do Pedro Magalhães (in Público de 11 de Junho).
Ainda alguém acredita em independentes?
JRS

Para Lisboa? A sério?

Toda a linha de campanha do PSD, totalmente Ota-dependente, implodiu. Isto de ser estratega de campanhas monotemáticas tem riscos. Agora, da próxima vez que forem a um lar de idosos, e falarem com as pessoas, tem de inventar outra lenga-lenga. Pelo menos vão deixar de ouvir «mas porquê que o tipo está a falar da Portela, se estamos na Ajuda? Não falam de outra coisa?»

Imagino alguém na São Caetano à Lapa perguntar: E agora? Há mais que falar? Alguém tem um plano B? é para atacar Alcochete? Mudamos para o Carmona?

Volto a questionar esses senhores: para Lisboa? A sério? Mesmo a sério?

JRS

Vamos acordar?

Agora que a questão da OTA parece adormecida, podemos voltar à campanha por Lisboa?

JRS

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Toy Story


Letra: Carmona Rodrigues/Toy
Voz: Toy


Com a devida vénia ao Corta-fitas

RB

Por amor a Lisboa...

Carmona Rodrigues é pródigo em juras de amor eterno à cidade de Lisboa. E, no entanto, deixou-a pelas ruas da amargura.

Faz-me lembrar aqueles maridos que batem nas mulheres, mas, quando confrontados, dizem que foi por amor...

TA

E que tal discutir Lisboa?


Ruben de Carvalho reforçou esta ideia e, na mesma linha, veio novamente recusar acordos após as eleições. Que o candidato comunista à CML afirme que não quer participar em coligações pós-eleitorais é um sinal negativo de entrincheiramento de posições, mas ainda assim é um direito que lhe assiste e que usará legitimamente – coligar-se-á e assumirá a responsabilidade pelo mandato que lhe for conferido como entender e por isso será julgado nas urnas.

A intervenção de Jerónimo de Sousa, por seu turno, desrespeita a inteligência dos munícipes de Lisboa, secundariza os problemas da autarquia e demonstra falta de honestidade política perante o acto eleitoral e perante a situação difícil da cidade de Lisboa. No dia 15 de Julho não vamos avaliar a política do governo Sócrates e Jerónimo de Sousa sabe-o bem. A situação de desconsolo e abandono a que chegou a capital exige um debate sério sobre as formas de a tirar do buraco em que a gestão sem rumo dos últimos seis anos a colocou. Lisboa merece que o seu futuro seja discutido por todos os candidatos. Merece mais do que esta tentativa de deturpação do acto eleitoral a que os seus cidadãos são chamados.

Nesta lógica assumida por Jerónimo de Sousa, em que infligir mais uma derrota ao Governo é o relevante, se necessário mantendo a autarquia nas mãos de quem a deixou no caos, a mensagem para os eleitores é, pois, a seguinte:

Ignorem o facto de estarem a escolher a melhor equipa para a vereação e o melhor candidato para presidente. Esqueçam a crise orçamental. Esqueçam a paralisia urbanística. Esqueçam a falta de visão estratégica para a cidade. Esqueçam o aumento de tráfego automóvel, a degradação do parque habitacional, a necessidade de reforma administrativa e de prevenção da corrupção. Esqueçam tudo o que vos rodeia e que piora a vossa qualidade de vida, que hipoteca o futuro da cidade dos vossos filhos e netos. No dia 15 de Julho, esqueçam para o que votam e ignorem a vossa cidade. E votem contra o PS, contra o Governo e contra José Sócrates.

É impressão minha, ou, de facto, quem veio para a campanha de Lisboa com intuito de capitalizar politicamente o resultado a nível nacional, não foi José Sócrates, foi Jerónimo de Sousa?

PDA

domingo, 10 de junho de 2007

Credo!

Enquanto lia isto, ouvia isto.
Imaginem se a Helena Roseta descobre que Deus é a nossa mulher a dias...

AMP